Imperatriz-MA é uma cidade ainda por ser desbravada, potencializada e conhecida por sua força cultural. Tem um acervo visual e de personagens ainda por serem explorados no campo artístico. A cidade tem uma população constituída por pessoas advindas do Brasil inteiro, principalmente dos interiores do nordeste. Economicamente é uma cidade importantíssima para o maranhão, pois além de contar com um grande setor agropecuarista é também “portal da Amazônia”, sendo cortada ao meio por uma das mais importantes rodovias do país.


Por essas e outras características a cidade é uma referência importante na região tocantina e abriga um acervo de valores culturais materiais e imateriais inimagináveis.


Mestres da cultura popular no anonimato, como por exemplo, Seu Constâncio, mestre da cerâmica; D.Francisca do Lindô – que resiste ao tempo ensinando crianças e adolescentes a dança do lindô e da mangaba; Mestre Felipão – sanfoneiro que reúne ao seu redor quase duas dezenas de outros forrozeiros tradicionais, Escurinho do Samba – compositor de samba de raíz, seu Marcelino vaqueiro aboiador, além de grupos para-folclóricos e outros mestres e mestras guardiões da cultura popular maranhense que habitam a miscigenada Imperatriz.


Nas outras cidades da região tocantina certamente iremos identificar outros mestres e mestras, grupos diversos que tem contribuído para a manutenção de danças e manifestações tradicionais, identificação do povo brasileiro.


Lembrando ainda da presença de vários povos indígenas existentes na região, além das comunidades tradicionais de ribeirinhos e quebradeiras de coco, bem como o movimento urbano de hip-hop que tem se destacado no estado do maranhão, que serão também valorizados no 1º Festival de Cultura Popular nas Barrancas do Tocantins.
Realizar o evento é de suma importância e urgente para uma região tão rica e tão carente de ações culturais e políticas públicas voltadas para a valorização das manifestações do povo brasileiro.

OBJETIVOS

Realizar 1º Festival de Cultura Popular de Imperatriz, entre os dias 05 e 06 dezembro de 2008, na cidade de Imperatriz – MA, contribuindo com o fortalecimento da identidade cultural dos povos dos interiores do maranhão, indígenas e comunidades tradicionais, bem como das pessoas vindas de outros interiores do Brasil.

1. Contribuir para tornar viva a memória dos saberes tradicionais e valorização da manifestação e de seus praticantes;


2. Construção/revitalização de conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano e na história das comunidades;

3. Contribuir para a convivência respeitosa com a diversidade cultural, com a diferença e modos de fazer enraizados no cotidiano e na história do Brasil;


4. Valorização da contribuição dos povos africanos e indígenas para a formação de diversos aspectos das culturas populares e da cultura brasileira em geral;


5. Valorização dos processos de resistência histórica das culturas populares, seus mestres e mestras;

6. Troca de experiências da mestra com outros mestres(as) de outras manifestações da Cultura Popular;


7. Possibilitar o ensino de artes e ofícios;


8. Construção/revitalização de conhecimentos e fortalecimento de rituais e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade, do lazer/diversão e de outras práticas da vida social;

9. Divulgar a cultura maranhense como afirmação e reafirmação de nossa identidade;